Segundo o ministro, a proposta é estimular a construção de empreendimentos, pela iniciativa privada, com garantia de 30 anos de aluguel a serem pagos pelo governo federal.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou que o governo federal estuda a possibilidade de instituir um aluguel social destinado à população de baixa renda. Porém, o chefe da pasta explicou que ainda não há data concreta para a iniciativa sair do papel, uma vez que está em fase de planejamento.
Segundo o ministro, a proposta é estimular a construção de empreendimentos, pela iniciativa privada, com garantia de 30 anos de aluguel a serem pagos pelo governo federal. Esse novo programa provavelmente terá uma divisão por faixas de renda, a exemplo do que ocorre no Minha Casa, Minha Vida.
“A construção de unidades habitacionais garantidas no longo prazo pelo governo está em fase de gestação. Estamos trabalhando nisso, pedindo apoio para a Caixa Econômica Federal. Faremos um projeto piloto que será entregue até o fim do ano”, explicou.
Bruno Araújo destacou que o programa não substituirá o Minha Casa, Minha Vida. O projeto piloto é uma nova política social para a população de baixa renda.
“A ideia é que o governo possa ter um portfólio de habitação comprada e entregue aos que mais precisam”, ratificou.
Bruno Araújo explicou como pretende estimular a adesão da iniciativa privada. “O propósito é fazer chamamentos, com a proposta de pagar por 30 anos um valor específico 'x' por uma unidade habitacional que tenha as devidas configurações que façam parte desse chamamento”, esclareceu.
O chefe das Cidades lembrou que grandes economias do mundo prestigiam o modelo de oferecer à população o aluguel social. “(O projeto) Começará para a população de baixa renda. Poderemos construir em volume maior, ter mais habitação. Em vez de uma unidade que recebe R$ 70 mil de subsídio da União, com esse fluxo, a gente garante um fluxo maior para a construção de empreendimentos, mantendo o portfólio do Minha Casa, Minha Vida
Fonte: O Tempo
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